A CARIDADE, ALMA DA CIVILIZAÇÃO

Ainda que a minha fé seja tão viva a ponto de transportar montanhas, (...) se eu não tenho a caridade, nada sou.


OBRIGADA POR SUA VISITA!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

HOMENAGEM AO DIA DO LEIGO


 Os leigos são antes de tudo, "cristãos" aliança prometida por Javé - da qual deve nascer um povo novo, santo e universal pela efusão do Espírito - consumou-se no sangue de Jesus, o Cristo. Aqueles que nele crêem, regenarados pela Palavra, pela água e plo Espírito, são transformados em "cristãos". Graças ao Espírito, eles pertencem a Cristo, o Ungido por excelência, tornam-se filhos de Deus e irmãos entre si, na Igreja. O leigo é portanto, antes de tudo, o "homo christianus": " Reconhece, ó cristão, a tua dignidade!(....)O leigo é, portanto, antes de tudo, a cristã ou o cristão típico. Esta sua identidade, porém, é a condição cristã "comum" a todos os batizados.Doc.62/96)
 
No último dia 24 de novembro de 2012, a Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima, comemorou do Dia do (a) Cristão(ã)Leigo(a). Foi um momento especial.
Com a celebração da Santa Missa presidida pelo Pároco Pe. José Gódio Sobrinho, com a participação do Vigário Pe. Paulo Cezar Fonseca e o Reitor do Seminário (Centro Vocacional Dom Orione)os leigos (as) foram homenageados por seus trabalhos dentro das comunidades da Paráquia.
A celebração contou com a bonita e alegre participação do Coral "Homens de Deus" da Comunidade São Francisco, Córrego Moacir, Governador Lindenberg - ES, que cantou e encantou com hinos na forma sertaneja. Muita gente veio prestigiar o evento. Parabéns a todos.


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

MOVIMENTO LAICAL ORIONITA - CARTA DE COMUNHÃO


Pequena Obra da Divina Providência

CARTA DE COMUNHÃO DO MOVIMENTO LAICAL ORIONITA

A Carta de Comunhão do Movimento Laical Orionita é o fruto do trabalho de cinco anos, feito pelas coordenações locais e nacionais. Foi concluída e aprovada durante a reunião dos representantes do MLO das diversas nações, realizada em Claypole (Buenos Aires - Argentina), de 7 a 13 de outubro de 2002.

"A experiência secular da Igreja nos ensina que a íntima adesão espiritual à pessoa do Fundador e a fidelidade à sua missão, uma fidelidade sempre atenta aos sinais dos tempos, são fontes de vida abundante para a própria fundação e para todo o Povo de Deus. (...) Vocês foram chamados a participar da graça recebida de seu Fundador e a colocá-la à disposição de toda a Igreja"
João Paulo II


MENSAGEM DE JOÃO PAULO II AO MOVIMENTO LAICAL ORIONITA

Ao Reverendíssimo
Dom Roberto Simionato
Diretor Geral dos Filhos
da Divina Providência


   1. "Queremos ver Jesus" (JO 12,21). Com estas palavras um grupo de gregos, atraídos pelo fascínio do Divino Mestre, dirigiam-se um dia a alguns discípulos, exprimindo o desejo de encontrar o Senhor. Ao longo dos séculos tantas outras pessoas em todos os lugares da terra, continuaram a manifestar este mesmo desejo traindo homens e mulheres marcados por uma particular relação com a pessoa de Jesus.
Entre as testemunhas de Cristo do nosso século ocupa um lugar privilegiado o Beato Luis Orione, Fundador desta Família Religiosa. O seu fascínio espiritual contagiou tanta gente durante a sua vida e continua ainda agora a suscitar admiração e interesse. Aconteceu assim que entre os leigos próximos à pequena Obra da Divina Providência, veio afirmando-se o desejo de conhecer em profundidade o beato Fundador, para seguir mais fielmente seus passos.
Deste modo nasceu o Movimento Laical Orionita, com o objetivo de oferecer aos diferentes componentes dos grupos laicais surgidos ao redor das instituições da Obra a possibilidade de viver o seguimento de Cristo, partilhando com os Filhos da Divina Providência e com as Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade o carisma orionino.
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   2. Após os primeiros anos de existência do Movimento, constatou-se a oportunidade de fazer uma avaliação do caminho percorrido em vista de seus ulteriores desenvolvimentos. Para tal fim foi promovido este Congresso Internacional, que tem como tema o brado paulino: "Instaurare omnia in Christo", escolhido pelo Beato para a Família Religiosa por ele fundada. Pretende-se assim, oferecer aos leigos a oportunidade de aprofundar o conhecimento do carisma orionino, para elaborar uma peculiar "carta de comunhão" e projetar posteriores avanços de compromisso e de partilhar a serviço da nova evangelização em vista do Grande Jubileu do Ano 2000.
   Ao externar a minha saudação aos participantes do encontro, não posso deixar de recordar-lhes as apaixonadas palavras do Beato Orione: "Instaurare omnia in Christo! Renovaremos a nós e todo mundo em Cristo, quando vivermos Jesus Cristo, quando formos realmente transformados em Jesus Cristo".
Era portanto, claro o convencimento do Fundador que a alma de toda autêntica renovação é a novidade de Cristo, que se faz presente em cada pessoa, nas famílias, nas estruturas civis e nas relações entre os povos. Seu afã era fazer Cristo o coração do mundo e servir Cristo em cada pessoa humana, especialmente nos pobres. Para dar conveniente sentido a esta sua intuição, ele entendia envolver de forma mais amplas os leigos na atividade apostólica, chamando-os a sintonizar-se com seu coração sem fronteiras, dilatado pela caridade de Cristo crucificado. Escrevia, de fato a alguns amigos da Obra em 1935 de Buenos Aires: "Todos sentireis comigo, certo, vivíssimo o desejo de cooperar, por estar em vós, aquela renovação de vida cristã ao "instaurare omnia in Christo" - do qual a pessoa, a família e as sociedades possam atender à restauração social. Tenhais a coragem do bem!" ( Lettere 11, 291).
   Conscientes deste projeto já presente no coração do Beato Fundador, os responsáveis pela Família Orionita há alguns anos têm promovido o Movimento Laical, que a partir deste Congresso pretende ulteriormente definir e reforçar, com o fim de cooperar validamente, como ele amava repetir, em "fazer o bem sempre, o bem a todos, o mal nunca a ninguém".
   3. Sinto-me feliz em aproveitar desta significativa circunstância para encorajá-lo, Venerado Irmão no sacerdócio, e os Religiosos e as Religiosas orionitas a fazer-se "guias espertos de vida espiritual, a cultivar nos leigos <<o talento mais precioso: o espírito>>!" (Vita Consecrata, 55). E convido os leigos que escolheram partilhar o carisma orionino vivendo no mundo, a zelarem e oferecerem generosamente à Pequena Obra da Divina Providência "a preciosa contribuição" da sua secularidade e do seu serviço específico. O Movimento Laical Orionita favorecerá assim a irradiação espiritual da vossa Família religiosa além das fronteiras do próprio Instituto, aprofundando os traços carismáticos para uma sempre mais eficaz atuação da sua missão específica na Igreja e no mundo".
   4. Um pensamento particular dirijo aos membros do Instituto Secular Orionita, ao foi recentemente concedida a aprovação canônica como Instituto de vida consagrada. Bem sabendo que neste dias realizam a sua Assembléia Geral para a eleição das próprias autoridades, os exorto a viver com fidelidade e alegria a própria consagração no mundo e com os meios do mundo. Saibamos tornar-nos agentes de novas sínteses entre o máximo possível de participação nas alegrias e nas esperanças, nas angústias e nas dores dos irmãos, para direcioná-los rumo ao projeto de salvação integral manifestado pelo Pai, em Cristo. A sua laicidade consagrada os ajude a viver com coerência o Evangelho, no constante compromisso de concretizar, sobre as pegadas do testemunho e dos ensinamentos do Beato Orione, o programa paulino "Instaurare omnia in Christo".
   Invoco, para isso, a proteção de Maria, "Mãe e celeste Fundadora" da Pequena Obra da Divina Providência, e a intercessão do Beato Luiz Orione, enquanto, em penhor dos favores celestiais concedo-lhe e aos membros do Movimento Laical e do Instituto Secular, como também a todos os que fazem parte dos vários títulos da Família Orionita, uma especial Bênção Apostólica.
João Paulo II
Do Vaticano, 7 Outubro 1997.


NOTA HISTÓRICA
  •  O envolvimento dos leigos e leigas no espírito e na vida de Dom Orione e da sua Pequena Obra da Divina Providência, hoje tornado Movimento Laical Orionita, tem raízes históricas seguras e responde a uma precisa sensibilidade e vontade do Fundador.
  • É preciso recordar como o jovem clérigo Orione, em 1890, já estava inserido em duas associações laicais, a Conferência de S. Vicente e a Sociedade de Mútuo Socorro "São Marciano".
  • O seu primeiro coleginho de "São Bernardino" (1839) foi fundado como "Internato Paterno", por iniciativa de uma associação de "Pais", e foi gerido por Dom Orione com a ajuda de leigos e leigas solícitos.
  • Ainda nos inícios da fundação da Pequena Obra, em 1899, em Turim, Dom Orione lançou o projeto da primeira Associação feminina: "Ao redor dos nossos Institutos surjam as Damas da Divina Providência, uma associação grande  onde todas as almas se encontrem unidas no campo da caridade e num mesmo pensamento de abnegação e de sacrifício".
  • É surpreendente saber que Dom Orione, já nas Constituições manuscritas de 1904, previu uma forma de consagração também para os leigos "que desejam com todo ânimo seguir a perfeição, e estariam dispostos a fazer os votos, se fosse-lhes concedido". Apenas a Igreja, em 1947, reconheceu canonicamente os Institutos Seculares, foi dever e alegria dar seguimento àquele desejo do Pai com o encaminhamento daquele que se tornara o Instituto Secular Orionita.
  • Dom Orione tinha uma visão dos Ex-alunos "como apóstolos"; muitos desses, inseridos na vida civil, continuavam a ser, como leigos, parte viva da Família Orionita. Através da correspondência pessoal e da constituição em Associação (1934) cultivou o seu permanente envolvimento na vida e nos ideais da Pequena Obra.
  • É conhecida a capacidade do Fundador no zelo pelos Amigos, nos quais via verdadeiros discípulos e colaboradores. Na familiaridade da relação, guiava, formava e valorizava-os nas obras de bem, desenvolvendo neles uma consciência apostólica. Envolvia-os diretamente, às vezes também estavelmente, nas suas atividades de Congregação e os encorajava naquelas próprias do seu estado e profissão. Constituíram-se em Associação em 1940.
  • A estas iniciativas do Fundador com os leigos e leigas, seguiram-se após sua morte (12 de março 1940), aquelas, numerosíssimas, dos seus discípulos, favorecidas também pela progressiva mudança das condições sociais e do sentir eclesial.
  • O caminho do Movimento Laical Orionita, como é atualmente entendido, isto é, unitário, diversificado mas coordenado, organizado, sujeito autônomo identificado pelo carisma de Dom Orione, em comunhão com toda a Pequena Obra da Divina Providência, tem uma história recente.
  • O início é claramente reconhecível na Moção 11 do Capítulo Geral dos Filhos da Divina Providência (1922) e no VIII Capítulo Geral das Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade (1933): "Para Promover entre todos os Confrades e nos diversos setores das atividades da Congregação, a atuação das diretrizes da Igreja sobre a vocação e o papel dos leigos (Cfr. Apostolicam actuositatem, Christifideles laici e outros) pede-se que o Governo coordene a projeção das iniciativas aptas a atingir os objetivos de promoção da vocação e do papel dos leigos".
  • Após dois anos dedicados ao conhecimento da situação e ao estudo da realidade laical que vive na órbita de Dom Orione nas diversas nações, o Superior geral enviou a todos os Filhos da Divina Providência uma "Carta programática" (18.12.1995) para encaminhar o Movimento Laical Orionita; a essa fez rápido seguimento a carta análoga da Superiora geral (23.12.1995) que empenhava também as Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade no  mesmo caminho.
  • Com um envolvimento harmonioso de religiosos, religiosas, leigos e leigas colocou-se em andamento as coordenações locais, provinciais e geral. Em Rocca di Papa (9-12 outubro 1997), realizou-se o primeiro Congresso Internacional do MLO que deu dinamismo e criatividade ao Movimento. Tal evento, confortado por uma particular Mensagem do Papa, pode ser considerado o ato de nascimento oficial do Movimento. O 11º Capítulo Geral dos Filhos da Divina Providência (1988) deu um ulterior impulso ao crescimento do MLO.
  • Terminada a fase de primeira constituição do MLO, percebeu-se logo a exigência de um documento com linhas de formação e organização que fosse de referência segura para o caminho do MLO, diferente nos seus componentes por nacionalidade, cultura, categoria, tipo de associação e de pertença. Habituou-se chamar este documento "carta de comunhão" e por três anos as coordenações locais, provinciais se confrontaram para exprimir neste texto as motivações, os valores e as estruturas organizativas que favoreceriam o cominho futuro do MLO. Em Ariccia, de 28 de junho a 1 de julho de 2001, durante uma reunião dos representantes do MLO das diversas nações, o texto tomou a sua forma definitiva que, com alguns retoques, foi aprovada durante o segundo Congresso Internacional do MLO (Claypole, 7-13 outubro 2002).





CARTA DE COMUNHÃO DO MOVIMENTO LAICAL ORIONITA

I. IDENTIDADE



<<Felipe disse a Jesus:
"Senhor, mostra-nos o Pai e isso basta para nós".
Jesus respondeu:
"Faz tanto tempo que
estou no meio de vocês
e ainda não me conhece, Felipe?
Quem me viu o Pai">>
(Jo 14, 8-9)



1. Nome e Identidade

O Movimento Laical Orionita (MLO) é a agregação de leigos e leigas em caminho de comunhão eclesial que, associados ou não, vivem o  carisma de Dom Orione nas suas particularidade situações e estados de vida e partilham com a Família Orionita a missão de "Instaurare omnia in Christo" (Ef 1,10).


2. Membros

São membros do MLO todos aqueles leigos e leigas pertencentes ou não a associações orionitas que, radicados no Evangelho, desejam viver e transmitem o carisma de Dom Orione no mundo, em comunhão com a Família orionita, com empenho de crescer no exercício da "caridade que tudo restaura, tudo edifica, tudo unifica em Cristo e na sua Igreja". (Scritti di Don Orione (citato Scritti) 61, 153.


3. Fim Específico

Em sintonia com o projeto de Dom Orione de "renovar e unificar em Jesus Cristo o homem e a sociedade, levando à Igreja e ao Papa o coração dos pequenos, dos pobres e das classes operárias", (Cfr. Scritti 8, 209; 59, 21; 52, 9; AA.VV. Nos Passos de Dom Orione. Subsídio para a formação ao carisma, Ed. Loyola, São Paulo 1997, p. 141 e 142.) o fim específico do MLO é favorecer a irradiação espiritual da Família orionita além das fronteiras visíveis da Pequena Obra aprofundando os traços carismáticos para uma sempre mais eficaz atuação da sua missão específica na Igreja  e no mundo (Mensagem de João Paulo II ao MLO, 7 outubro 1997, n.3.) Tal fim realiza-se em particular com o acompanhamento, a animação e a formação ao carisma dos membros, respeitando a história e as formas de participação de cada um.


4. As Origens

   O Movimento tem suas origens em Dom Orione, o qual, durante toda a sua vida, envolveu os leigos e leigas no seu espírito e na sua missão para "semear e arar Cristo na sociedade".
   O caminho do MLO, como atualmente é entendido, tem uma história recente cujas etapas são assinaladas pelas seguintes datas:
  1. 1992-1993: no X Capítulo Geral dos Filhos da Divina Providência e no VIII da Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade foi tratado e decidido a orientação da Pequena Obra para a "promoção da vocação e do papel dos leigos".
  2. 1995: o Superior Geral endereça a todos os Filhos da Divina Providência uma "Carta programática" para viabilizar o MLO; a essa, segue-se aquela análoga da Superiora Geral que compromete também as Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade no mesmo caminho.
  3. 1997: em Rocca di Papa, durante o  primeiro Congresso Mundial do MLO, são confrontadas idéias e experiências dos primeiros passos do movimento e concordadas algumas orientações comuns para o futuro. Tal evento, confortado por uma particular Mensagem do Papa, pode ser considerado o ato de nascimento oficial do Movimento.



5. Relações na Família Orionita

Desde o início, Dom Orione Pensou na Pequena Obra da Divina Providência (Filhos da Divina Providência, Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade e vários componentes laicais) como a “planta única com diversos ramos”, “corrente de águas vivas que espalham em tantos canais”, como “uma família unida em Cristo”.
Juntos, religiosos/as, leigos/as, vivem e difundem a riqueza carismática transmitida por Dom Orione  através de uma reciprocidade de dons dentro da família orionita. Os religiosos/as, “guias espertos da vida espiritual”, são chamados a “cultivar nos leigos/as o talento mais precioso: o espírito”. Os leigos/as “que escolheram partilhar o carisma orionino vivendo no mundo, são  convidados a ser zelosos e generosos em oferecer à Pequena Obra da Divina Providência a preciosa contribuição de sua secularidade e de seu serviço específico”.
Para uma apresentação pública da Família Orionita (FDP, PIMC, ISO, MLO), reconhecem no Superior Geral em comunhão com a mesma, enquanto sucessor de Dom Orione, o ponto de referência do carisma do Fundador.



6. Sede

            A sede geral do MLO é em Roma, onde se encontram também as Sedes das Congregações religiosas de Dom Orione.





II. VALORES INSPIRADORES
Existem dons diferentes, mas o Espírito é o
mesmo; diferentes serviços, mas o Senhor é o
mesmo; diferentes modos de agir,
mas  é o mesmo Deus que realiza tudo em  todos”
(1 Cor 12,4-6)


7. O Carisma Orionino

O carisma de Dom Orione consiste em “viver e difundir o conhecimento e o amor de Jesus Cristo, da Igreja e do Papa, especialmente no povo e entre os pobres mais distantes de Deus e mais abandonados” afim de que, cada pessoa possa encontrar a própria dignidade e a liberdade dos filhos de Deus. Os leigos e leigas do MLO, confiantes na Divina Providência, como Dom Orione, comprometem-se em viver o carisma e a construir um mundo mais justo e mais humano, em contínua atenção aos sinais dos tempos, para “Instaurare omnia in Christo”.


8. Aspectos Característicos da Espiritualidade do Orionita

Somos herdeiros dos quatro grandes amores de Dom Orione: Jesus, Maria, Papa, Almas.

  1. JESUS: “Só Ele é a fonte viva de fé e de caridade que pode restaurar e renovar o homem e a sociedade”.
  2. MARIA: “a quem veneramos e proclamamos como nossa Mãe e celeste Fundadora da Pequena Obra”
  3. PAPA: “o Papa é o vigário de Jesus Cristo nosso Deus e Redentor, é o ‘doce na terra’, como o chamou Santa Catarina de Sena; é o nosso guia seguro, é o nosso Mestre infalível, é nosso verdadeiro Pai”.
  4. ALMAS: “Almas e Almas! Eis toda a nossa vida; eis o nosso grito, o nosso programa, toda a nossa alma, todo o nosso coração”.

Reconhecemos como aspectos característicos da nossa espiritualidade: o empenho na caridade que salvará o mundo (“só a caridade salvará o mundo”); a operosa confiança na Divina Providência; o amor à Eucaristia, a Cristo Crucificado, a Nossa Senhora, à Igreja e ao Papa; a valorização e o respeito pela pessoa, com a atenção aos pobres mais pobres, aos últimos e aos mais distantes; o espírito de pobreza evangélica e de família; a missionaridade e a paixão pela unidade; o otimismo na fé, a alegria, a humildade, a simplicidade, a esperança, a acolhida, a partilha e o espírito de adaptação à fadiga; a iniciativa, a disponibilidade e a atenção às novas formas de pobreza.



9. Dom Orione com os leigos

Para realizar o “sonho” de levar o Evangelho e a caridade a todos os povos, Dom Orione, pioneiro em promover as vocações laicais, entendeu perfeitamente que devia procurar a colaboração e a co-responsabilidade dos leigos e Leigas; esses participariam das atividades da Pequena Obra no campo das realidades temporais com os religiosos e as religiosas e poderiam ir lá, onde estes não podem ordinariamente chegar, assegurando assim a presença da Igreja no serviço missionário e apostólico da caridade.
A atenção particular, afetuosa e paterna de Dom Orione para com os leigos e leigas, vê-se refletida em muitos dos seus escritos e cartas pessoais, na quais fazia-os conhecedores das aspirações do seu espírito e ajudava-os com os seus conselhos.
Tudo isto deve-se à sua profunda intuição de que o povo cristão é o verdadeiro artífice da renovação da sociedade.



10. Espírito Apostólico Orionita

O Espírito Santo está suscitando na Igreja uma mais viva consciência da vocação dos leigos e leigas e a sua missão para renovar em Cristo a pessoa humana e a sociedade.

Para encarnar a consagração batismal, inspirando-se em Dom Orione, os leigos e leigas comprometem-se com a alegre disponibilidade a:

  1. “ser fermento, uma pacífica força de renovação cristã” semeando Cristo no coração das pessoas, da sociedade e das culturas, colocando-se ao serviço dos jovens, do “pobres  mais pobres” e da Igreja;
  2. construir o Reino de Deus mediante gestos, obras de caridade e de promoção da justiça, denúncia das violações da dignidade humana, respeitando a diversidade dos dons e a vocação de cada pessoa e de cada comunidade, de cada povo e de cada grupo, tornando-se uma coisa só através do carisma do Pai Fundador.
  3. formar as crianças, os jovens e os adultos para os valores espirituais e civis da liberdade, da tolerância, da fraternidade, da justiça, da solidariedade e da responsabilidade.
  4. aderir ao mandato do Papa aos leigos e leigas para o terceiro milênio: "prosseguir no caminho da esperança, construindo o futuro a partir de sua específica vocação cristã. Solidamente radicados em Cristo e sustentados pelos ensinamentos sempre atuais do Concílio Vaticano II, testemunhem o Evangelho aos homens e mulheres do nosso tempo".



III. FORMAÇÃO

“Não estava no nosso coração ardendo
Quando ele nos falava pelo caminho,
e nos explicava as Escrituras?”
(Lc 24,32)


11. Importância e Finalidade da Formação

“Para descobrir e viver a própria vocação e missão, os fiéis leigos devem ser formados àquela unidade da qual é assinalado o seu próprio ser membros da Igreja e cidadãos da sociedade humana”.

O MLO, reforçando nos seus membros o sentido de pertença à Igreja mediante o batismo, ajuda a formá-los no carisma orionino, que constitui a sua identidade e razão de ser na Igreja, com objetivo de oferecer ao povo de Deus a contribuição específica para a qual o Senhor suscitou Dom Orione e a Pequena Obra. A formação consiste num caminho gradual, global e permanente através de uma revelação vital com a Palavra de Deus, com a Igreja, sob o exemplo de Dom Orione, com concretas relações e experiências eclesiais e orioninas.


12. Conteúdos Específicos

Somos conscientes, como relembrava Dom Orione, que devemos “primeiro renovar-nos em Cristo, para depois renovar os outros” através de uma formação humana, espiritual, doutrinal, missionária e carismática.

Conteúdos específicos da formação ao carisma orionino que não podem faltar são os seguintes:

  1. profundo respeito pela pessoa humana: ‘servir nos homens o Filho do Homem”;
  2. educação à caridade universal, com atenção aos “pobres mais pobres”: “fazer o bem a todos, fazer o bem sempre, o mal nunca a ninguém”;
  3. sentido de pertença à Igreja e ao Papa: “ninguém nos vença no amar com todas as nossas forças o Papa e a Igreja, ninguém nos vença no amor, na devoção, na generosidade para com a Mãe Igreja e o Papa”;
  4. compromisso ecumênico: “é próprio do nosso Instituto promover, na sua pequenez, a ação da Divina Providencia no conduzir as almas e as instituições humanas e tomar lugar na Santa Igreja... consagrando-se com todo estudo e sacrifício de caridade, a obter a união das Igrejas separadas”;
  5. confiança na Divina Providência, que leva a vier o espírito de pobreza: “A perfeita alegria não pode acontecer senão na perfeita dedicação de si a Deus e aos homens”;
  6. devoção a Maria: “A Jesus, ao Santo Padre e às Almas, por Nossa Senhora”.

O “projeto” formativo prevê também:

  1. o aprofundamento do conhecimento do Fundador, dos Santos de família e da vida da Pequena Obra da Divina Providência;
  2. momentos de vida orionina com festas de família, atividades caritativas, peregrinações a lugares orioninos, tempos de oração, encontros formativos e retiros da família orionita.

    13. Estruturas de Formação

    As coordenações nos vários níveis, ao estabelecer relações entre as diferentes realidades locais, culturais e sociais, e respeitando as características próprias de cada grupo, iniciarão um processo de formação que sustente e promova, em cada membro, a vocação laical a partir da identidade orionina com referência ao conhecimento, às atitudes e às habilidades operativas.



    14. Responsabilidades Formativas de Coordenação

    As coordenações têm a responsabilidade de:

    COORDENAÇÃO LOCAL E/OU REGIONAL:

    1. desenvolver e conservar a própria identidade espiritual e apostólica mediante encontros de formação, jornadas de espiritualidade, retiros, peregrinações e divulgação de material orionino;
    2. favorecer a participação em alguns momentos de oração com a comunidade religiosa.

    COORDENAÇÃO PROVINCIAL E/OU INTERPROVINCIAL

    1. criar condições formativas para aprofundar linhas programáticas comuns;
    2. cuidar da formação dos formadores/as. Será constituído, para tal objetivo, um centro de estudos e uma equipe mista, de consagrados/as e leigos/as, que promovam subsídios e propostas formativas.
    3. Organizar anualmente os exercícios espirituais da família orionita.

    COORDENAÇÃO GERAL

    Elabora, colaboração com o conselheiro geral encarregados dos FDP, da conselheira geral da PIMC e do ISSO, um projeto formativo e apostólico trienal e um subsídio anual adaptado em cada nação com uma adequada programação e planificação.




    IV. MISSÃO

    Cada um viva de acordo com a graça
    recebida e coloquem-se a serviço dos outros,
    como bons administradores das
    muitas formas da graça
    que Deus concedeu a vocês.”
    (1 Pd 4,10)


    15. Testemunho e Missão

    O objetivo do nosso testemunho e missão, como ensinava Dom Orione, é aquele de “instaurare omnia in Christo: iluminar e santificar as almas no conhecimento e na caridade de Deus, e renovar sucessivamente todas as instituições e todas as coisas, também pertencentes à sociedade civil dos homens”.

    Realizamos a nossa vocação no “buscar o Reino de Deus conhecendo a realidade e ordenando-a segundo Deus”, “sendo portadores de uma fé e confiança inabalável na Divina Providência” e “empenhando-nos na realidade social para favorecer o progresso civil e religioso da humanidade”.

    Este se manifesta nas escolhas de formação pessoal e de grupo, no compromisso e no testemunho no âmbito da comunidade eclesial e civil.


         16. Compromissos na Vida Espiritual

Somos chamados/as a viver a nossa vocação laical com o empenho de participar da tríplice dimensão de Cristo Sacerdote, Profeta e Rei. Queremos viver as situações do mundo contemporâneo: “Os fiéis e mais precisamente os leigos e leigas encontram-se nas fronteiras mais avançadas da vida da Igreja. Através deles a Igreja é o princípio vital da sociedade humana. Por isso esses, e especialmente esses, devem ter sempre a clara convicção não só de pertencer à Igreja mas de ser a Igreja.

Respondemos ao chamado à santidade em nosso estado de vida através da oração pessoal, da Palavra de Deus vivida, dos sacramentos e do serviço de Cristo nos pobres: “Devemos ser santos, mas fazer-nos tais santos que a nossa santidade não pertença só ao culto dos fiéis, nem esteja só na Igreja, mas transcenda e derrame na sociedade tanto esplendor de luz, tanta vida de amor de Deus e dos homens, a ponto de ser mais que os santos da Igreja, os santos do povo e da saúde social.



 17. Compromisso na Vida Civil


Nos comprometemos em ser instrumentos de humanização e de evangelização da cultura, na vida familiar e civil, através da participação ativa nos movimentos populares, políticos e culturais para promover a dignidade da pessoa humana e transformar a realidade social.


18. Compromisso na Vida Eclesial

Conscientes de que “a caridade nos une em Cristo e na Igreja”, nos comprometemos em ser construtores de unidade e de comunhão em Cristo mediante as obras espirituais e corporais da caridade. Cresceremos no conhecimento e no amor à Igreja:

  1. Através do estudo e da divulgação da doutrina e dos documentos da Igreja;
  2. Com a participação ativa na vida e nos projetos pastorais paroquiais, diocesanos e universais;
  3. Promovendo o encontro ecumênico e o diálogo inter-religioso;
  4. Seguindo Dom Orione na audácia apostólica da caridade, para fazer com que todos possam experimentar a Providência de Deus e a maternidade da Igreja.

19. Compromisso na Família Orionita

Como leigos e leigas do MLO queremos:

  1. Favorecer a comunicação e comunhão entre todos os leigos e leigas associados ou não entre eles e em relação com a Família Orionita;
  2. Oferecer com espírito de gratuidade fraterna a nossa contribuição de secularidade e de serviço específico na formação e nos projetos comuns, sobretudo através da participação nos secretariados e nas atividades formativas;
  3. Representar unitariamente os leigos e leigas, como componente da Família Orionita, nas relações internas e externas da PODP;
  4. Cooperar na unidade e vitalidade da família orionita, acompanhar, animar, formar aqueles leigos e leigas que conheceram a Pequena Obra, que sentem-se atraídos por ela ou que partilham o estilo de vida do Fundador, mesmo sem pertencer a alguma associação ou grupo particular.
  5. Preparar responsáveis que possam dar continuidade ás atividades desenvolvidas pelos leigos e leigas, afim de que o carisma orionino se projete no tempo;
  6. Acompanhar, junto aos religiosos e às religiosas, os funcionários das nossas obras, animando-os na dimensão humana, espiritual e carismática;
  7. Ser elementos de comunhão para leigos e leigas que fazem parte das comunidades paroquiais, das atividades de promoção humana, social, educativa e missionária.




V. ORIGANIZAÇÃO


“De fato o corpo é um só, mas tem muitos membros;
E, no entanto, apesar de serem muitos,
todos os membros do corpo formam um só corpo.”
(1Cor 12,12)


20. Finalidade Organizativa

            O Movimento tem o seu elemento unificador na adesão ás idéias-força de Dom Orione. Para realizar a própria identidade e missão, trabalha com uma estrutura organizativa flexível, dinâmica e essencial que, nos vários níveis – local, provincial, geral – desenvolve função de coordenação, animação e formação.

Com este fim favorece:
  1. O sentido de pertença de cada membro;
  2. A comunhão com a Igreja e com a Pequena Obra com papel e missão laical;
  3. A capacidade de trabalhar em equipe dentro de uma pastoral de conjunto;
  4. A estabilidade e continuidade dos projetos;
  5. A participação dos leigos e leigas orionitas na vida da Igreja, da Pequena Obra e da sociedade.


21. A Coordenação Local e/ou Regional

A Coordenação em nível local é o coração do MLO.

É composta por representantes eleitos por cada grupo laical que, por sua vez, elegem uma ou mais Coordenações locais, e por um ou mais assistentes espirituais.

Tem a função de animação, formação e comunicação entre as várias associações e grupos laicais que participam e/ou trabalham ao redor de uma obra específica, coordenando-os entre si e com as outras realidades eclesiais e civis.




22. A Coordenação Provincial e/ou Interprovincial

É constituída pela equipe dos coordenadores ou coordenadoras locais e/ou regionais, pelos e pelas assistentes espirituais e pelos Conselheiros provinciais (FDP i PIMC) encarregados que elegem um/a ou mais coordenadores/as provinciais e a secretaria executiva.

Tem a função de programação, animação e avaliação do caminho, estabelecendo critérios comuns para a formação ao carisma, dando a própria contribuição laical ao projeto da Província religiosa, em diálogo com as várias instâncias civis e eclesiásticas.


23. A Coordenação Geral

É constituída pelos coordenadores/as provinciais e/ou interprovinciais representantes das várias áreas lingüísticas e/ou continentais, ou mesmo por eles/as delegados, e pelos dois Conselheiros Gerais (FDP e PIMC). Estes elegem o Coordenador Geral e os três membros da equipe diretiva definindo papéis e tarefas. Mantêm e zela pela unidade do próprio Movimento.



24. Relação com FDP, PIMC, ISSO

O MLO, que tem uma estrutura organizativa própria e autônoma no âmbito de sua organização, procura instaurar entre os vários componentes da família orionita relações de entendimento pleno e de confiança, tornando mais fácil e mais frutuosa a colaboração. Para isto, espera-se que, nas casas de onde estejam em caminho projetos que envolvam os leigos/as, as aproximações dos religiosos/as aconteçam num quadro de atenção aos próprios projetos.


25. Relações com os Organismos Eclesiais e Civis

O MLO expressa os critérios de eclesialidade;

  1. O primado da santidade e da caridade;
  2. A profissão de fé em comunhão com a Igreja;
  3. A presença e a ação cristã na sociedade;
  4. A comunhão com o Papa e com os Bispos.

Instaura e mantêm relações com entidades civis e eclesiásticas, prestando atenção e tomando ativamente parte nos problemas políticos e sociais da própria realidade, trabalhando em harmonia com esses, pelo advento do Reino de Deus, sem esquecer o aspecto ecumênico e a nova evangelização.



26. Aspectos Econômicos


Cada coordenação, animada por grande confiança na Divina Providência, buscará adequadas fontes de financiamento, para criar um fundo caixa necessário para as despesas da formação, das estruturas organizativas e para auxílios de solidariedade.

Em cada nível seja garantida uma administração transparente.



GLOSSÁRIO

ASSOCIAÇÃO
Com o nome de associação indicam-se aquelas agregações que têm uma estrutura bem definida quanto à composição dos vários órgãos diretivos e à adesão dos membros.

CAPÍTULO GERAL
É a assembléia mais importante para a vida da Congregação. Acontece a cada seis anos em ambas as Congregações (FDP e PIMC). É composta pelo governo geral e por um certo número de delegados/as eleitos pelos capítulos desenvolvidos nas Províncias, Vice-Províncias e Delegações.
O seu objetivo é o de avaliar a vida da Congregação, indicar a cada religioso/a as grandes orientações, propor linhas de ação válidas para um sessenio, eleger o Diretor geral ou a Superiora geral e o seu Conselho.

CAPÍTULO PROVINCIAL
É uma assembléia que acontece a cada seis anos em ambas as Congregações (FDP e PIMC), antes do Capítulo geral. É constituído pelo governo provincial e por um certo número de delegados/as eleitos por todos os religiosos/as da Província.
O seu objetivo é o de avaliar a vida da Província, indicar a cada religioso/a as grandes orientações, propor linhas de ação para o futuro e eleger os delegados/as ao Capítulo geral.

CARISMA
É um dom do Espírito Santo a uma pessoa, em vista do bem da Igreja.
Há um carisma particular que se chama carisma de fundação.
Por carisma de fundação indica-se em sentido estrito a particular experiência do Espírito, feita por um fundador, transmitida a seus discípulos – religiosos/as e leigos/as – para ser vivida, zelada, aprofundada  e constantemente por esses desenvolvida.
O carisma de fundação de Dom Orione destaca-se pelo amor caritativo e ativo aos humildes e aos pobres, a fim de levá-los à união com Papa e com a Igreja, para “Instaurare omnia in Cristo”.
  
CONGREGAÇÃO
É o conjunto dos religiosos que partilham um mesmo carisma de fundação. Têm vida e missão comuns. No Código de Direito Canônico estão definidos “Institutos de vida consagrada religiosa”. Na família orionita existem duas Congregações religiosas: Os Filhos da Divina Providência (FDP) e as Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade (PIMC).

DELEGAÇÃO
Está presente só na Congregação dos FDP.
É a expressão menor da Congregação, por motivo do pequeno número de religiosos e de obras. É governada por um Superior de delegação com aquelas faculdades que lhe são delegadas pelo Diretor Geral (ex; USA e Reino Unido – Jordânia – Quênia – Índia).

DIVINA PROVIDÊNCIA
É o termo com o qual se exprime a paternidade de Deus Criador, Providente e Misericordioso. Num contexto mais particular, refere-se à bondade de Deus que tem cuidado por cada criatura e nada deixa faltar aos seus filhos.

FAMÍLIA ORIONITA
É o termo com o qual se designa a unidade num só corpo de todos os componentes da Pequena Obra da Divina Providencia: FDP, PIMC, ISSO, MLO.

FILHOS DA DIVINA PROVIDÊNCIA (FDP)
É a Congregação religiosa masculina fundada por Dom Luis Orione em 1903.
É composta por religiosos sacerdotes, irmãos e eremitas.

GRUPO
São denominados grupos aquelas agregações de vários tipos que são caracterizadas por uma certa espontaneidade de adesão, da ampla liberdade de autoconfiguração e das dimensões bastante reduzidas.

INSTAURARE OMNIA IN CHRISTO
É o lema de São Paulo (EF 1,10) que Dom Orione fez seu e exprime a ampla visão do plano histórico-salvífico realizado em Cristo, dentro do qual coloca-se o projeto da Pequena Obra da Divina Providência.

INSTITUTO SECULAR ORIONITA (ISO)
É o Instituto de vida consagrada secular feminino, aprovado em 1997, que se inspira no carisma de Dom Orione. As pessoas que dele fazem parte vivem os votos de pobreza, castidade e obediência e especial fidelidade ao Papa, não reunidas em comunidades mas cada uma no próprio ambiente.

LEIGOS
São os homens e mulheres que vivem a sua vocação cristã no mundo, animando a partir de dentro a sociedade civil, a política, a cultura.


MOVIMENTO
Com o nome de movimento indicam-se aquelas agregações laicais que são caracterizadas não tanto pela estrutura institucional, mas pela adesão vital a algumas idéias-força, a um espírito e projeto comuns.

MOVIMENTO LAICAL ORIONITA
É o movimento constituído por leigos/as que partilham a espiritualidade e a missão de Dom Orione. A sua identidade, missão e organização são definidas pela Carta Comunhão.
Ao MLO pertencem associações como os Amigos de Dom Orione, os Ex-alunos, o movimento “Trai Noi” e o Instituto Secular “ Maria de Nazaré”; os Oblatos, os Voluntários, os agentes paroquiais, todos os grupos e associações de inspiração orionina, os benfeitores, os diferentes simpatizantes, os funcionários sensíveis aos objetivos carismáticos da Pequena Obra.

OBLATOS
São leigos/as orionitas que, com um ato de oblação entendem dar interioridade, estabilidade e comunitariedade ao seu compromisso com Deus e com a Congregação.

PEQUENA OBRA DA DIVINA PROVIDÊNCIA (PODP)
É o nome sob o qual Dom Orione, nos inícios da fundação. Colocou todos os componentes, religiosos e laicais, brotados do mesmo carisma. Algumas fundações tiveram inicio ao longo da sua vida; outras em desenvolvimentos sucessivos.
À Pequena Obra da Divina Providência pertencem: os Filhos da Divina Providência (FDP), as Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade (PIMC), o Instituto Secular Orionita (ISO), o Movimento Laical Orionita (MLO).

PEQUENAS IRMÃS MISSIONÁRIAS DA CARIDADE (PIMC)
É a Congregação religiosa feminina fundada por Dom Orione em 1915.
A essa pertencem também outros dois ramos: das “Sacramentinas não videntes” e das “Irmãs Contemplativas de Jesus Crucificado”.

PROVÍNCIA RELIGIOSA
A Congregação Orionita masculina está espalhada em trinta nações do mundo; a feminina em mais ou menos quinze. Para poder ser bem governadas, ambas as Congregações estão subdivididas em Províncias religiosas, que compreendem um número consistente de obras e de religiosos/as.
A Província pode compreender um território mais ou menos vasto, corresponder à Nação, ou a uma parte dessa, ou mesmo estender-se por várias nações.
A Província é governada por um Diretor ou por uma Superiora provincial com seu Conselho. Cada uma dessas age em comunhão com o próprio Governo geral que tem sede em Roma.

 RELIGIOSOS/RELIGIOSAS
São os batizados, homens ou mulheres, que escolheram seguir Jesus mais de perto, consagrando-se através dos três votos públicos de pobreza, castidade e obediência; vivem em comunidade e aderem a uma Regra que é a expressão do carisma do Fundador.
Os Filhos da Divina Providência (FDP) exprimem seu carisma particular também como um quarto voto de especial fidelidade ao Papa. As Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade (PIMC) exprimem o próprio carisma também com um quarto voto de caridade.

SACERDOTES
São os batizados que receberam o sacramento da ordem sacerdotal que os habilita ao serviço de guia e governo da comunidade dos fiéis.

TROI NOI “MARIA DE NAZARÉ”
O sacerdote orionita, Dom Sebastiano Plutino, no sulco da espiritualidade orionita, transmitiu o particular “carisma da acolhida” ao Movimento Laical  “Tra Noi” e ao Instituto Secular “Maria de Nazaré”.

VICE-PROVÍNCIA
Está presente só na Congregação dos FDP.
É uma parte da Congregação, menor que a Província, governada por um Diretor vice-provincial e pelo seu Conselho (ex: Chile, Uruguai, África).