A CARIDADE, ALMA DA CIVILIZAÇÃO

Ainda que a minha fé seja tão viva a ponto de transportar montanhas, (...) se eu não tenho a caridade, nada sou.


OBRIGADA POR SUA VISITA!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

ESPIRITUALIDADE

A Alegria como modo de ser.
- Por: Vanderlei Soela

A alegria é um elemento crucial para o convívio humano e um modo de ser-no-mundo. É ela que alimenta a alma e faz a vida ter sentido. Por meio dela o relacionamento humano se lubrifica, o sofrimento ganha novos significados, a dúvida é capaz de esperar. Mas, para tanto, deve ter caráter de durabilidade e de verdade. Durabilidade não como sinônimo de inesgotável, mas de resistência a um tempo necessário para provocar uma ressonância interna, capaz de mudar as coisas. Verdade, enquanto coerência entre uma experiência interna e a realidade experimentada de fora. Mas, até que ponto se pode dizer que o que se experimenta num determinado momento tem fundamentos falsos ou verdadeiros? Quais seriam as provas de que a alegria que se sente não é apenas passageira e até enganosa?

É muito comum se ouvir, especialmente nos meios religiosos, que o ser humano não se deve contentar com as alegrias passageiras e sim com as alegrias eternas; ou, que nossas alegrias são vãs e que a verdadeira alegria vem somente de Deus. Mas, existe alegria que não seja passageira? Aliás, o que neste mundo não o é? O certo é que todos nós, de um jeito ou de outro, sabemos em que consiste a alegria; que há aquelas mais duradouras e outras fugazes. Quantas vezes já experimentamos alegrias que atingiram seu pico e que depois, como um sopro, desapareceram? Quantas experiências alegres deixaram um gosto amargo e um peso no coração! Contudo, conhecemos também aquelas alegrias que se prolongaram, trouxeram paz e um sentimento de harmonia e integração.

Segundo o dicionário Houaiss, alegria “é um estado de viva satisfação, de vivo contentamento; regozijo, júbilo, prazer”. Como o significado já expressa, é um “estado”, isto é, mais do que uma rápida experiência. A alegria é, pois, a característica de alguém, de forma constante, como padrão, jeito de ser. Para a pessoa marcada pela alegria, ou seja, por um estado de vivo contentamento e satisfação, a vida tende sempre a ganhar um colorido especial. Mesmo nos momentos de tristeza guarda aquele dinamismo que pode ser recuperado e colocado em movimento.

Assim, pode-se dizer que a alegria é a expressão de um estado constante de ver a vida, as pessoas, os acontecimentos e os revezes do caminho de forma gratuita, dadivosa, como oportunidade de crescimento e combustível para a jornada. A pessoa alegre vê todas as situações como uma janela de oportunidades. Entende que a felicidade se constrói a partir de cada momento, com elementos positivos ou negativos, belos ou trágicos. Para quem assim o faz, todas as alegrias são passageiras, mas em todas pode-se experimentar um pouquinho de eternidade.

Em um tempo em que tudo muda com grande rapidez, em que as relações se tornam cada vez mais “líquidas”, quando a liberdade aparentemente está ao alcance da mão, o ser humano se depara com sua fragilidade e, não raro, com o vazio e a falta de sentido. O tempo se encurta e se escassa, não possibilitando boas experiências de silêncio e cultivo da interioridade. É preciso fazer o máximo em menos tempo. Tudo parece urgente e bom. Passa-se superficialmente por muitas coisas e absorve-se pouco ou nada das experiências. Parece que a vida escapa entre os dedos.

Nesse cenário conturbado e gerador de vazio, torna-se necessário criar alegria de qualquer forma. Se ela não brota do interior, busca-se fora. Se ela não nasce naturalmente, compra-se. Se não dá para ser profunda, há que anestesiar-se com tranquilizantes, bebidas, justificativas... Assim, a alegria, que deveria ser a ressonância de uma interioridade apaziguada e contente, torna-se um produto de luxo, buscado a qualquer preço. Quando se instala a necessidade de “comprar” a alegria em algum lugar, em alguém ou em alguma coisa, ainda que seja uma diversão, há um sério indicador de que a fonte geradora de alegrias naturais e gratuitas está seca ou poluída. Urge, pois, cuidar da fonte original que pode proporcionar experiências simples, mas consistentes.

Um critério para confrontar a consistência da alegria é perceber o quanto uma experiência de alegria contagia a si e aos demais e de como ela se prolonga. Experiências do cotidiano nos permitem recordar que nem sempre experiências alegres deixam o coração pleno. Muitas até são causadoras de tristeza, arrependimento ou auto-depreciação. Mas há também aquelas alegrias que são mais duradouras e seus efeitos geram um sentimento de realização, completude e satisfação. Em outras palavras: elas plenificam. São aquelas que nos empurram para cima, para o alto, para frente.

A pessoa marcada por uma alegria duradoura e saudável transmite aos demais a clara mensagem de que a vida vale a pena e que, mesmo em meio às turbulências, é possível vê-la de forma integrada e positiva. Tal experiência canaliza boas ondas de regozijo e faz sintonizar com tudo ao redor, tornando o peso da vida e da história um pouco mais leve. Aponta para o profundo e para o céu e concede ao que é passageiro um toque de eternidade, de transcendência.

Alguns elementos para testar a consistência da alegria:

Primeiro, é viver o presente e encarar o passado como memória, aprendizagem e, ao mesmo tempo, ver o futuro como possibilidade sobre a qual vale a pena investir energia. Quem se estagna no passado ou só vive pensando no futuro corre o sério risco de não viver o presente. É nas experiências do presente, vividas em profundidade e simplicidade, que se pode experimentar e curtir a alegria.

Segundo, não se deixar configurar pelo mundo. Esta expressão bíblica recorda que tudo é passageiro e fugaz. Precisamos das coisas, das pessoas, das estruturas, porém não nos esgotamos nelas. Se nos deixarmos modelar, por exemplo, pelo desenfreado consumismo, pela exploração do outro, pela necessidade de lucro pelo lucro e pela lógica de sempre levar vantagem, acabaremos por configurar um modo de vida que não gerará alegria duradoura, pois ela se esvai junto com cada uma dessas coisas. Todos somos do mundo e devemos viver e conviver com o que está ao nosso redor. Mas, não é saudável se fechar apenas na materialidade das coisas. O mundo precisa de olhares transparentes que captam sua beleza e sentido e que permitam fazer boas experiências de transcendência.

Terceiro, cultivar as pequenas e grandes experiências de coerência de vida. Em outras palavras, desfrutar daquelas experiências que fazem a vida fluir, que plenificam o coração, que fazem brilhar o olhar. Coerência humilde, que reconhece a pequenez e a grandeza próprias e as dos demais, que encontra satisfação e contentamento em aproveitar cada situação da existência e fazer delas um hino de júbilo que brota do coração.

No final, a alegria deve ser a expressão daquilo que habita o mundo interior de cada ser humano, em conexão com o mundo e a história. É um modo de ser-no-mundo, resultado de uma saudável integração entre necessidades e possibilidades, num processo de crescente contentamento e gratuidade diante da vida.
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Vanderlei Soela é pedagogo e psicólogo. Mestre em Aconselhamento Pastoral.
 



quarta-feira, 12 de setembro de 2012

FESTA DA PRIMAVERA

NOS DIAS 29 E 30 DE SETEMBRO  DE 2012. ACONTECEU MAIS UMA FESTA DAS MADRINHAS  E PADRINHOS DE RIO BANANAL, A TRADICIONAL FESTA DA PRIMAVERA. Idealizada pelo saudoso Pe. José Carlos dos Santos - chegou a sua 29ª edição. Com a participação de toda a comunidade paroquial foi mais uma festa da amizade e do encontro como bem disse o Reitor do Seminário Pe. Alexandre Umbelino Pereira, que também é o orientador do grupo das Madrinhas e Padrinhos das Vocações.

Confira um pouco do que aconteceu:
 19:00 hs – Celebração Eucarística na Capela Nossa Senhora do Rosário de Fátima, (seminário)  presidida pelo Pe. Alexandre Umbelino Pereira concelebrada pelo Pároco local Pe. José Gódio Sobrinho, animada pela comunidade de São Francisco e  preparada  pelos seminaristas, padrinhos e madrinhas das a vocações  com apresentação do Grupo de Folia de Reis de Rio Bananal-ES
 A celebração começou com a homenagem ao saudoso Dom José Carlos dos Santos , para nós carinhosamente chamado Pe. Carlos - fundador do grupo e primeiro Pároco Orionita na Paróquia, as madrinhas Isabel, Rosária e Alda prestaram a homenagem.

Os jovens também participaram no momento da Liturgia da Palavra
 As madrinhas Penha e Ana Maria
 Todas as pessoas que contribuiram de alguma forma para que a festa acontecesse tiveram seus nomes depositados no altar do Senhor no ofertório.
Bonita participação da Comunidade de São Francisco.

O religioso Geraldo Magela animou a celebração.
 Momento especial e cultural: A apresentãção da Folia de Reis local

O Pároco Pe. José Godio e o Reitor Pe. Alexandre, receberam a Bandeira.
As belas adolescentes que dançaram a dança da fita.
 Apresentação de Dança da Fita
Show com  a  banda CHÁ COM MEL.
 Serviço de bar, barracas típicas, roleta e   o tradicional Capeletti.

NO DIA 30 - DOMINGO
10:00 h  Celebração Eucarística  presidida pelo Pe. Paulo Cesar Magalhães Pároco da Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes- Vila Velha, com a presença dos demais padres da  Paróquia, animada pela  comunidade São Sebastião.
12:00 h Reabertura das barracas,  Tradicional almoço.
 Como todos os anos as madrinhas se empenharam para que o almoço fosse muito gostoso. Parabéns a todas.
 Momento de descontração e encontro o horário do almoço
12:e 30 h Início do Leilão de  gado
13:00 h  Pescaria, Show da  tarde  dando início as brincadeiras com as  crianças  e  sorteios de   brindes, entre  eles duas  bicicletas, das cartinhas  enviadas á  secretaria da Paróquia.
Ao som da música Whisky a go go as crianças relembraram os anos 60. Muito fofo.
Com as garotas vimos a mistura do pancadão com o sertanejo, muito legal

Olha a galerinha na brincadeira dos banquinhos

 Rapidez para ganhar a competição
 Lindas na dança do Carimbó
E a presença charmosa, pela segunda vez na festa do garoto Bruno Bonicenha, que veio de Linhares para dar uma canja na voz e no violão. Parabéns!
 Nosso amiguinho Ratazana
 E não é que as mamães caíram na brincadeira também. Valeu!
 E a galerinha encheu os pulmões pra encher os balões
Na disputa pra ver quem toma primeiro o refri.

A galerinha aí tomou o maior banho ao tentar pegar as bolinhas de água. Muita diversão inclusive dos papais e mamães que se juntaram aos pequenos.

A dança da fita foi um momento colorido e cultrual
15:00 h  Coroação do Rei e  Rainha da Primavera  2012.
As candidatas a Rainha da Primavera 2012 -  Milena Favalessa, Camily Ceruti Urbano, Gabrielli Bonfim dos Santos, Emily Mel Blase Cândido, Karyna Krüger Justi.
 Os candidatos a Rei - Lorenzo Nicola Zanoni, Francisco Rangel Pagotto, Paulo Vitor Loss Gambert, Marcos Fornaciari Filho.
 Pe. Alexandre e a Rainha eleita GABRIELLI BONFIM DOS SANTOS - da comunidade de São Sebastião

Pe. Alexandre e as Princesas e Príncipes, mais a Rainha e o Rei
 Pe. José Gódio o Rei eleito Marcos Fornaciari Filho - Sapucaia (fofura este reizinho)
Pe. Paulo e um dos Príncipes 


No final esforço conjunto para a retirada do mastro da dança, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Obrigada a todos!!!!!!!!!!!!!













terça-feira, 4 de setembro de 2012

Visita do Provincial

Neste final de semana esteve em visita a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, o Diretor Provincial Pe. Tarcisio Gregório Vieira. No domingo dia 02 de setembro de 2012, ele se reuniu com a Diretoria das Madrinhas das Vocações do Seminário Dom Orione. Pe. Tarcisio demonstrou com simpatia e carinho pelo Movimento Laical Orionita desta Paróquia. Esperamos pela visita dele mais vezes, quem sabe na festa da Padroeira ou das Madrinhas. Nossos agradecimentos ao Pe. Tarcisio. Fica aqui nossas orações para todos da Congregação.

Da esquerda: Lúcia, Sebastiana, Nair, Alda, Nita (abaixada), Isabel, Vera, Pe. Tarcisio, Zaia, Jacira, Penha, Ana Maria, Maria Lúcia