A CARIDADE, ALMA DA CIVILIZAÇÃO

Ainda que a minha fé seja tão viva a ponto de transportar montanhas, (...) se eu não tenho a caridade, nada sou.


OBRIGADA POR SUA VISITA!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Leia na íntegra o discurso do Padre Alexandre Umbelino Pereira na Tribuna Livre da Câmara Municipal de Rio Bananal.

REFLEXÃO EM RÉPUDIO AO VEREADOR SR ADEMIR ALVES LAURETE
RIO BANANAL 29 DE OUTUBRO DE 2012
Á Senhora presidente da mesa vereadora Olinda Matedi Giuriato, senhores vereadores deste município, senhores aqui presente e ouvintes da rádio Sintonia FM.

Que a paz de Deus nosso Pai esteja no coração de todos vocês.
                Na trigésima quarta sessão ordinária nesta câmara nos dias 8 de outubro, ouvi em uma das falas do vereador Ademir Alves Laurete, algo que me deixou indignado e surpreso. Ao longo da minha vida e formação aprendi que homens públicos são aqueles capazes de abri-se ao diálogo, sempre em busca do bem comum. Em um discurso de insinuações desrespeitosas o vereador Ademir Alves Laurete mostrou que ainda há entre nós pessoas que não entenderam esta máxima. Depois de ouvir a fala do vereador e tendo em mãos a transcrição do áudio, e feito uma longa reflexão pessoal, decidi vir a esta casa aproveitando esta oportunidade em externar meu desconforto e indignação.
                Como bem sabeis sou sacerdote na Igreja Católica Apostólica Romana  e desempenho o trabalho missionário levando a Palavra de Deus e celebrando os Sacramentos desta Igreja. Para desempenhar este papel a Igreja me disponibilizou uma formação longa e substancial para que eu pudesse estar junto ao povo e lhes ajudassem a entender a Palavra revelada nas Escrituras Sagradas. Ao longo de 12 anos de estudos austeros, aprendi que a Palavra de Deus é vida e o que está revelado nas Escrituras Sagradas devem ser lidas, rezadas, e interpretadas à luz do Divino Espírito. Estas palavras que encontramos na Bíblia é a manifestação do homem em face de um relacionamento profundo com o Deus Criador. Por isso este Livro tão importante se faz complexo, pois foi escrito a várias mãos e sob a influência de várias culturas. Mesmo eu tendo estudado tanto tempo não me sinto perito em levantar reflexões sem me basear em pesquisas. Mas pelos meus conhecimentos, a política sempre esteve presente na vida do homem bíblico (bem como das mulheres, a exemplo da Rainha Ester) e também na vida de Jesus. Por várias vezes podemos encontrar o próprio Cristo Senhor falando das realidades sociais daquela época. Também, é fato que Jesus morreu por questões políticas. Jesus se apresenta como caminho verdade e vida (Jo. 6, 14). Por isso a Igreja luta para o bem comum, buscando a vida em plenitude. Defender a vida é viver o evangelho. A Igreja trabalha e ora em busca de uma evangelização coerente com o ensinamento do Divino Mestre. A chamada Doutrina social da Igreja tem por finalidade fixar princípios, critérios e diretrizes gerais a respeito da organização social e política dos povos e das nações. É um convite a ação. (temos vários documentos eclesiais que comprovam isso). Com base nesta verdade, cabe a sagrada hierarquia eclesial (Bispos Padres e Diáconos) animar os cristãos e homens e mulheres de boa vontade a viverem no amor de Deus servindo aos irmãos, libertando as mentes... Como diz o próprio Jesus, construindo o Reino de Deus. E esta hierarquia não se baseia no poder, mas sim no serviço “Jesus os chamou e disse: ‘Vós sabeis que os chefes das nações as oprimem e os grandes as tiranizam. Mas entre vós não deveis ser assim; quem quiser ser grande, seja vosso servo; quem quiser ser o primeiro, seja o escravo de todos.” (Mc. 10, 42-44). Por isso o lema do sacerdócio é SERVUS SERVORUM DEI (servo dos servos de Deus).
                Por estar do lado do povo e dos pobres posso afirmar que a Igreja é uma instituição que dialoga com a política, como também dialoga com as várias dimensões sociais. Posso afirmar que a Igreja é uma instituição que tem em sua constituição a dimensão política, fato é que o Papa (pontífice máximo) é considerado chefe de estado. E como negar a participação histórica de João Paulo II na derrubada do socialismo no leste europeu. E mais perto de nós como explicar a participação de padres no processo histórico e político de Rio Bananal (se alguém negar, só ir ver os arquivos do seminário). Não cabe a Igreja ensinar política ao político, mas pode ela junto ao povo, reivindicar os direitos da população. Levar até os fieis informações e abrir as mentes diante da ‘politicagem’ que está tomando conta de nossas realidades. Com tudo isso, podemos afirmar que a Igreja é uma instituição na sociedade por isso também é política. Ela não se enquadra na forma de alguns fazerem política; na verdade não fazem política, fazem politicagem.
                Partindo destas realidades a CNBB orienta aos fiéis a estarem sempre atentos as realidades sociais e como sabeis no período de eleições os bispos orientam aos católicos a tomarem uma consciência bem formada para o momento de escolherem seus representantes políticos. O Bispo Diocesano de Colatina enviou a toda diocese uma cartilha em véspera de eleições que foi apresentada a todos os cristãos católicos homens e mulheres de boa vontade. A mesma foi enviada as comunidades. Desde o inicio de sua divulgação em nosso município apareceram quem se incomodou com apresentação desta cartilha, postura esta que não nos intimidou. E como recomendado pela cartilha e a exemplos de várias outras paróquias visinhas o pároco José Gódio juntamente conosco seus padres auxiliares buscamos promover um debate entre os postulantes à prefeitura de Rio Bananal o que causou mais desconforto por parte de alguns cidadãos que parece não entenderem e saber qual é o papel da Santa Igreja. A partir daí inúmeras afrontas e ameaças foram feitas. Isso não nos intimidou e não nos intimida, pois o próprio Jesus nos alerta no Evangelho: “Eis que vos envio como cordeiros ao meio de lobos; portanto, seja prudente como as serpentes e inofensivos como as pombas.”(Mt. 10, 16). Nosso lado profético não nos deixou intimidar pelas acusações, pois tínhamos a certeza que estávamos fazendo tudo dentro da lei civil e da orientação da Igreja, e mais ainda, cumprindo nossa dimensão profética de mostrar a verdade. Este debate seria um momento ímpar em que os candidatos pudessem mostrar seus projetos e como iriam cumpri-los, já que está previsto uma crise tanto mundial, federal e estadual no que tange a economia. Pois sabemos que plano de governo é um ideal, mas não vivemos só de ideal. É a pratica que vai provar como iremos desenvolver tal projeto. Fato é que a igreja não tem objetivo em mostrar o melhor candidato. Nosso foco é abrir as mentes para bem escolher. Ate porque temos bons católicos em ambos os partidos presentes em Rio Bananal e não tínhamos propósito de prejudicar a nenhum candidato. Porém não conseguimos levar a frente o projeto e mesmo assim, pessoas mal intencionadas continuaram a agredir os sacerdotes desta paróquia.
                Diante deste desconforto aparece o Sr Vereador Ademir Laurete. No dia 8 de outubro, em uso de seu ofício, se apresenta como não sendo padre nem pastor e fazendo citações bíblicas de forma totalmente equivocada fazendo insinuações de uma divisão do povo. Só lembramos que se há divisão no município esta divisão vem da politicagem praticada por alguns, pois como seguimos o Evangelho a comunidade cristã está com os seguidores de Cristo e quem não quer seguir a Cristo realmente está fora da Igreja. Diz ainda que a Igreja começa a se meter em política. Ele esquece que a Igreja é composta pelo povo, povo este que é cidadão e que tem, como todas as instituições, o direito de reivindicar melhorias e conhecer seus deveres, inclusive nós padres. Eu particularmente voto em Rio Bananal; usufruo desta cidade, faço compras aqui, uso as estradas, vou ao hospital em fim sou cidadão nesta cidade e posso participar da vida política desta cidade, agrade ou ofenda. Este é um direito meu e de todos os cristãos e também das igrejas cristãs. Ele diz que não há mais domínio por parte das religiões. Uma verdadeira religião não está preocupada em dominar os povos, mas sim liberta-las para a liberdade de expressão e ter uma consciência crítica. Se existe algum poder na Igreja esse poder é o poder-serviço. A Igreja tem como base a vida em Cristo, ou seja, viver como irmãos, unidos no mesmo redentor e salvador. Se existe uma autoridade entre nós esta autoridade é Cristo. As piores acusações que este senhor faz é chamar-nos de parasita e usar a expressão ‘focinho’. Primeiramente eu fico em duvidas se esse vereador sabe bem o que seja um parasita. Pelos meus conhecimentos, parasita precisa de hospedeiro. E em alguns casos o parasita suga até tirar a vida de seu hospedeiro. Se for esta a intenção, na fala do vereador Ademir Laurete gostaria de lembrá-lo que o hospedeiro em sua reflexão deve ser o povo, neste sentido ele desrespeitou todo o povo cristão (católicos e de outras denominações cristãs). Mas posso garantir a todo povo Ribanense que a Igreja católica mantém obras assistenciais no mundo todo. Dou como exemplo a congregação que faço parte, os Orionitas, que é uma entre centenas de outras; nós temos inúmeras obras que cuidam de crianças, idosos, deficientes físicos e mentais, hospitais, escolas e outras; tudo isso mantido pela doação generosa e livre do povo de bem, como é o caso daqui, Rio Bananal, o trabalho das madrinhas que ajuda manter o nosso seminário. Repito tudo que arrecada é pra manter as obras da congregação e é doação livre, pouco se tem do governo. Até mesmo o salário dos padres é colocado em comum pra ajudar a manter estas obras, o que desafio o vereador Ademir a colocar o salário que ele recebe para ajudar algumas obras, já que todo salário pago aos políticos são tirados dos impostos (são altos por sinal) que pagamos obrigatoriamente. Por isso eu pergunto: quem é parasita aqui?... Agora dizer, que estamos fuçando neste município aí eu digo: a Igreja confiou esta paróquia aos nossos cuidados e não ‘fuçamos’; nós evangelizamos. E estamos sempre dispostos a ajudar ao povo a ter um verdadeiro encontro com o Cristo, nosso divino Mestre. E se necessário for, apontaremos injustiças, desonestidades e estaremos dispostos a ajudar. Estamos com o povo Ribanense e a Igreja na pessoa dos padres não vai se calar diante de injustiças. E nada nem ninguém nos amedrontam.
                Com tudo isso, digo ao povo. Se organizem. Não deixe que políticos nos enganem. Formem um grupo organizado. Vejo em nossa cidade, inúmeros jovens que vão estudar em Linhares, são estudantes universitários. Está na hora de vocês jovens cidadãos mostrarem que não são meros espectadores da realidade. Vamos cobrar e fiscalizar esse povo que nos representa. Eles são bem pagos para tal finalidade. Não deixemos que eles assumam este posto político e nos enganem consumindo nosso dinheiro. Que com muito suor vocês conseguem nas lavouras de café e depois deixam em forma de altos impostos, para o poder público. Os Políticos na verdade, são nossos empregados. Nós o colocamos lá. E como todo empregado tem que mostrar serviço. Povo Ribanense, não deixe que nos engane que nos afronte que nos humilhe como tão tentado fazer. Digo e repito, nos organizemos em favor do nosso bem e do nosso dinheiro. Enquanto formos omissos e desenformados muitos estarão aproveitando do dinheiro publico, ganhando um bom salário sem fazer nada de concreto para o povo. Não se contente com migalhas. Exija uma escola de qualidade, um hospital bom já que o temos é nada mais do que um Pronto Atendimento, estradas cuidadas. Em fim, exija o que é de seu direito. É bom lembrar também, que só tem direito de exigir quem não vendeu seu voto. Pra isso se organizem. E eu sim, prometo sem exigir um centavo em troca, estar do lado do povo pra lutar por uma Rio Bananal cada vez melhor. Mas para tal precisamos nos organizar, reunir, fiscalizar; estar atentos ao que é nosso.

Ave Maria e avante

Em Dom Orione
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        Pe. Alexandre Umbelino Pereira

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

ANO DA FÉ

Estimados líderes, coordenações, equipes de apoios e parceiros
Estamos iniciando mais um mês. Mês esse carregadinho de tantas coisas lindas. Mês missionário, em que celebramos a festa da Mãe Aparecida, nossa Padroeira do Brasil; Dia da Criança; do Educador; e outras celebrações que acontecem nesse mês. Além disso, esse ano temos um especial motivo sugerido pelo Papa: a abertura do Ano da Fé.
Você sabia que o Papa Bento XVI decidiu proclamar um "Ano da Fé"? Começará no dia 11 de outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II e aniversário de vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, no dia 24 de novembro de 2013. Nesse mesmo mês, estaremos vivendo mais um Sínodo dos Bispos, cujo tema será sobre a Nova Evangelização.
Todos nós, líderes da Pastoral da Criança, somos convidados a participar desse Ano da Fé. Mas qual é o sentido do Ano da Fé? A fé ainda tem espaço em nossa vida, em nossa família, em nossa comunidade, no mundo? Deus ainda tem lugar significativo em nossa vida? No mundo de hoje, onde vocês caminham, como vocês percebem que o nosso povo vivencia a fé?
Eu, como líder, coordenador, o que eu faço enquanto Pastoral da Criança para que a fé dê sentido à minha missão?
É necessário responder a estas perguntas para que todos possamos viver nossa fé com consciência e maturidade e não apenas como uma herança de nossos pais e avós, às vezes esquecida e guardada em um canto perdido da própria vida e que não possui nenhuma relação concreta no modo de viver, pensar, ser e relacionar-se.
Para nós cristãos, a fé tem um endereço certo e bem preciso: crer em Jesus, o enviado do Pai e que cumprida a sua missão nos comunica o Espírito Santo para continuarmos a mesma missão de Jesus.
Podemos, então, dizer que a fé é uma adesão pessoal a Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo e, ao mesmo tempo, a tudo o que nos revela. Deus se revela como nosso Pai e nos mostra o caminho que devemos trilhar para chegar a Ele: amar a Ele e ao nosso irmão.
Cristo é nosso Senhor e nos convida a contemplar e a agir no mundo com novos olhos. A fé, bem acolhida e cultivada, nos oferece uma lente que permite perceber a realidade com o coração de Deus. Por isto, o cristão não é indiferente aos assuntos do mundo. O sofrimento e a dor que assolam a humanidade devem nos levar à compaixão como Jesus, o Bom Samaritano. É com o amor de Deus que amamos o mundo.
Estimados líderes, vocês estão percebendo que é a nossa fé que dá sentido a nossa missão Pastoral? Nós nos preocupamos muito com as situações que encontramos nas famílias que acompanhamos. Isto nos angustia, porque estas gestantes e crianças são filhas de Deus e estão no coração de Deus.
Nós, líderes da Pastoral da Criança, encontramos o Senhor em cada casa que entramos. Encontramos o Senhor em cada gestante que animamos para que se prepare bem para o parto e para a amamentação. Encontramos o Senhor naquela gestante que não quer ver nascer o seu filho ou que, depois de nascido, quer dá-lo a outros para que o criem. Encontramos o Senhor em cada criança que acompanhamos no seu desenvolvimento para que cresça saudável e feliz.
É na caridade, na alegria, no entusiasmo e na felicidade da vivência de nossa fé que iremos permear o mundo da esperança e do amor cristão. É no respeito, no diálogo aberto, sincero e inteligente que construiremos pontes entre a Fé e o mundo contemporâneo. Já existem muitos muros! Aprendamos a difícil arte de escutar, entender, compreender e defender sem medo nossa fé, com serenidade e respeito.
Estimados líderes, tudo isto nos anima e muito em nossa caminhada pastoral. Seja sempre para as famílias que você acompanha um sinal do amor de Deus por elas. A sua fé, que é esta aceitação do amor de Deus por você, vai sustentá-lo em todos os momentos de sua vida.
Saiba que sua missão é muito importante na Pastoral da Criança. Sua dedicação às famílias acompanhadas agrada muito a Deus, pois Ele ama quem ama os seus filhos. Continue, então, seu trabalho pastoral, sem esmorecer.
Assim, estaremos celebrando este Ano da Fé com muita alegria e dedicação.
Ânimo! Coragem! Deus continua contando com você.
Meu abraço e minha estima,
Irmã Vera Lúcia Altoé
Congregação Imaculada Conceição de Castres

(retirado do site da CNBB)


PORTA FIDEI
DO SUMO PONTÍFICE
BENTO XVI
COM A QUAL SE PROCLAMA O ANO DA FÉ

1. A PORTA DA FÉ (cf. Act 14, 27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma. Atravessar esta porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira. Este caminho tem início no Baptismo (cf. Rm 6, 4), pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o nome de Pai, e está concluído com a passagem através da morte para a vida eterna, fruto da ressurreição do Senhor Jesus, que, com o dom do Espírito Santo, quis fazer participantes da sua própria glória quantos crêem n’Ele (cf. Jo 17, 22). Professar a fé na Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – equivale a crer num só Deus que é Amor (cf. 1 Jo 4, 8): o Pai, que na plenitude dos tempos enviou seu Filho para a nossa salvação; Jesus Cristo, que redimiu o mundo no mistério da sua morte e ressurreição; o Espírito Santo, que guia a Igreja através dos séculos enquanto aguarda o regresso glorioso do Senhor.

À luz de tudo isto, decidi proclamar um Ano da Fé. Este terá início a 11 de Outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II, e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, a 24 de Novembro de 2013. Na referida data de 11 de Outubro de 2012, completar-se-ão também vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, texto promulgado pelo meu Predecessor, o Beato Papa João Paulo II,[3] com o objectivo de ilustrar a todos os fiéis a força e a beleza da fé.